Os anos 80 trouxeram músicas inesquecíveis — e videoclipes que muitas vezes se inclinavam para o bizarro. Com seus enredos estranhos e estilos teatrais, esses vídeos pareciam minifilmes, embora às vezes deixassem os espectadores coçando a cabeça. Aqui está uma olhada em alguns videoclipes dos anos 80 com roteiros non sense.
David Bowie – “Ashes to Ashes”
Em “Ashes to Ashes”, Bowie navega por uma cena de praia surreal vestido como um palhaço Pierrot. As imagens dispersas do vídeo incluem escavadeiras, vibrações do espaço sideral e cores neon perturbadoras. Os trajes selvagens e as expressões enigmáticas de Bowie tornam o enredo difícil de seguir, misturando visuais oníricos com uma música assustadora.
Embora pretendam transmitir uma mistura de nostalgia e medo, os visuais caóticos do vídeo deixam os espectadores imaginando o verdadeiro significado de Bowie. Suas cenas desconexas fazem com que pareça mais um sonho febril do que um enredo, acrescentando uma reviravolta estranha a uma faixa já assustadora.
Duran Duran – “Wild Boys”
O vídeo “Wild Boys” do Duran Duran parece uma cena de um filme pós-apocalíptico. Com prisioneiros acorrentados, paisagens de fogo e trajes tribais, é difícil entender o que está acontecendo. A banda se apresenta em um moinho de vento gigante, criando um visual dramático, mas intrigante, que parece mais Mad Max do que um videoclipe.
Em vez de um enredo claro, o vídeo depende de imagens distópicas e cenas de ação, tornando-o visualmente intenso, mas confuso. É icônico por sua ambição, mas a história parece perdida em adereços caóticos e escolhas de figurinos que fazem você se perguntar o que eles estavam almejando.
Phil Collins – “Don’t Lose My Number”
“Don’t Lose My Number” apresenta Phil Collins saltando entre diferentes cenas de estilo cinematográfico, de faroestes a filmes de gângster. Embora divertido, é difícil acompanhar suas histórias desconexas. Collins parece parodiar vários gêneros, mas o estilo mash-up deixa os espectadores imaginando o que tudo isso significa.
Os saltos do vídeo entre as cenas criam mais confusão do que coerência. Embora seja divertido assistir Collins em diferentes trajes, o vídeo não tem um tema unificador, o que o torna memorável, mas sem sentido como um enredo real.
Queen – “Radio Ga Ga”
Em “Radio Ga Ga”, o Queen se apresenta em um mundo futurista com imagens inspiradas no filme mudo Metropolis. Mãos gigantes, dançarinos robôs e paisagens de neon fazem com que pareça mais ficção científica do que um videoclipe. Embora visualmente interessante, é difícil dizer se há alguma história real se desenrolando.
A vibe distópica e os elementos de ficção científica do vídeo se misturam à performance da banda, criando um estranho choque de ideias. Embora pretendido como uma crítica à mídia moderna, os visuais excêntricos do vídeo constituem mais um espetáculo do que uma narrativa coerente.
Bonnie Tyler – “Total Eclipse of the Heart”
Este vídeo assustador começa com um internato cheio de coristas e dançarinos angelicais. Tyler vagueia por corredores assustadores enquanto alunos com olhos brilhantes a seguem. As cenas dramáticas e emoções intensas se desenvolvem até um clímax confuso, deixando os espectadores inseguros sobre o que fazer com o enredo gótico.
Embora memorável por seu estilo sombrio e teatral, a estranha mistura de romance e elementos sobrenaturais do vídeo são difíceis de decifrar. É poderoso visualmente, mas a história parece estar faltando uma explicação clara, aumentando seu apelo surreal.
Hall & Oates – “Out of Touch”
“Out of Touch” tem Hall & Oates apresentando-se em um tambor gigante, cercado por cores vivas e cortes rápidos. Os visuais são emocionantes, mas não há um enredo claro conectando as cenas. Os cenários surreais e a coreografia animada fazem com que pareça mais uma obra de arte abstrata do que um enredo de videoclipe.
Embora visualmente impressionante, a aleatoriedade do cenário e das ações o torna mais confuso do que coeso. Hall & Oates trazem muita energia, mas o vídeo parece uma série de cenas desconectadas em vez de uma história com propósito.
A-ha – “Take On Me”
“Take On Me” do A-ha combina ação ao vivo com animação de esquetes em uma sequência de perseguição emocionante. Embora visualmente cativante, o enredo é difícil de seguir, com o vocalista mergulhando entre dois mundos, tentando escapar dos vilões. O enredo de desenho animado versus realidade parece inventivo, mas deixa muita coisa sem explicação.
Embora seja um vídeo icônico, o enredo carece de clareza, confiando em ação e animação em vez de um enredo sólido. Embora memorável, é um daqueles vídeos em que os visuais ofuscam o senso de qualquer narrativa clara.
The Cars – “You Might Think”
Este vídeo usa computação gráfica antiga, com o vocalista Ric Ocasek aparecendo de maneiras estranhas e exageradas. O rosto gigante de Ocasek segue uma mulher por aí, em um ponto se transformando em uma mosca. O enredo parece caótico, já que os visuais surreais do vídeo ofuscam qualquer enredo coerente.
Apesar de seus efeitos inovadores para a época, os visuais estranhos do vídeo tornam o enredo difícil de entender. A abordagem absurda e bem-humorada dá a ele um certo charme, mesmo que um enredo mal esteja lá.