Músicas longas dos anos 70

Arranjos complexos, solos longos , letras místicas. Tudo era permitido nos anos 70. Segue, abaixo, minha lista das músicas longas mais emblemáticas dos anos 70.

Queen, “Bohemian Rhapsody” (1975)
O rock era ambicioso em todos os sentidos nos anos 70. No topo da lista está a obra-prima de pompa, grandiloquência e brilhantismo do Queen. Ela se desdobra em cerca de meia dúzia de formas diferentes durante seus seis minutos, incluindo rock, ópera e música clássica

Rush, “2112” (1976)
Uma faixa-título titânica de 20 minutos, repleta de interlúdios instrumentais incrivelmente bons, gritos e um tema às vezes simplesmente louco . Essa é a coisa mais ambiciosa que o Rush já fez.

Jethro Tull, “Aqualung” (1971)
A letra notoriamente pervertida de Ian Anderson tornou esta música famosa, mas ouça com atenção, pois a guitarra de Martin Barre adiciona complexidades mais profundas: é isso que confere a “Aqualung” seu perigo inerente, mesmo enquanto os pensamentos estranhos e solitários deste inesquecível personagem se desenrolam.

Lynyrd Skynyrd, “Freebird” (1974)
“Qual música você quer ouvir?” Seja a versão épica ao vivo de 13 minutos ou a versão original de estúdio de nove minutos, mas não menos épica, a imortal balada/hino do rock do Lynyrd Skynyrd continua sendo uma das músicas mais marcantes do rádio. Mais de 40 anos depois, ela continua sendo um momento decisivo na história do rock clássico.

Eagles, “Hotel California” (1976)
Parte do apelo duradouro dessa música é que ninguém sabe ao certo do que se trata. Definitivamente, há algo apocalíptico dos anos 70 acontecendo aqui. Mas é a música que a impulsiona, especialmente os solos épicos de guitarra que encerram “Hotel California”.

Yes, “I’ve Seen All Good People” (1971)
O segmento inicial de “I’ve Seen All Good People”, com seus dois movimentos, foi lançado como single. Mas sua força vem depois, com a contribuição imponente do tecladista Tony Kaye no final – adicionando uma sensação de admiração inspiradora enquanto Jon Anderson e companhia repetem o refrão repetidamente.

Led Zeppelin, “Kashmir” (1975)
Pesado e épico: o hino do Led Zeppelin ainda consegue emocionar os ouvintes depois de 40 anos. É world music com uma batida monstruosa e que influenciou tudo, do metal ao hip-hop.

Derek and the Dominoes, “Layla” (1970)
Eric Clapton estava com muita saudade da esposa do amigo George Harrison quando reuniu um grupo de músicos para um único álbum chamado Derek and the Dominos. O LP em si é um ciclo de canções de desgosto e saudade. Esta peça central, com o slide choroso de Duane Allman, canaliza sua angústia em sete minutos gloriosos.