Nunca fui fã do Justin Bieber, mas tenho que admitir que ele (ou quem bola suas estratégias) é genial. Em seu novo álbum ” Swag” , Bieber inova com um som sujo e saturado . Ele usa a Inteligencia Artificial como auxílio para criar algo mais humano. Esse é o grande paradoxo estético que Bieber provoca. Há músicas, como ” Butterflies” que soam como pré-produção ( ou demo tape, como preferir). Ele quer causar estranheza e atinge esse objetivo com maestria.
Justin quis arriscar e lança algo planejadamente despretensioso. É como se ele tivesse gravado as músicas em seu quarto e colocado no ar , assim como muitos artistas novoa fazem nesses tempos de streaming. Com isso , Bieber , por ser um artista de alcance global, renova-se como artista com essa “nova estética” .
Ele quer soar autêntico , longe da perfeição pop de outrora. Ele etende que seu público está pronto para esses “novos tempos” . Ele abraça a insegurança e o perigo trazendo uma nova estética. Em Soulful , rola esse papo de ter pele branca e alma Black .
Basta saber se essa estética permanecerá ou se é apenas mais um golpe de marketing para sair do comum e, se der certo continuar assim. Como vamos saber ? Só o tempo dirá .