Para homenagear Bon Scott, a banda decidiu abrir seu novo álbum com o toque de um sino. Eles encontraram a combinação perfeita em um sino de bronze de 2.000 libras feito em Loughborough, Inglaterra, por John Taylor Bellfounders.
Seus sons sombrios criam um clima assustador que transita perfeitamente para o poderoso riff de guitarra de Angus Young. “Hells Bells” tornou-se uma faixa definidora da era pós-Scott do AC/DC. Escrita por Angus, Malcolm Young e o novo vocalista Brian Johnson, a música carrega uma mensagem ousada e rebelde. A poderosa combinação de sinos tocando e riffs eletrizantes sinalizava um novo começo para a banda.
MISTURA
Até mesmo o título, “Hells Bells”, reflete uma mistura de choque, desafio e tributo, encapsulando a essência tanto da perda da banda quanto de sua determinação em seguir em frente.
Dursnte a gravação do album Back in Black, o produtor Mutt Lange sugeriu que eles tocassem “Hells Bells”. Brian Johnson, que tinha acabado de gravar “Back in Black”, não tinha certeza de como dar sequência a uma faixa tão intensa.
ROLLING THUNDER
Mas então, a natureza pareceu dar uma mão. Uma tempestade tropical atingiu, sua ferocidade diferente de tudo que Johnson tinha visto antes. Mutt apontou, e Johnson comentou: “Isso é trovão rolante. É assim que eles chamam na Inglaterra”.
Lange imediatamente aproveitou o momento, dizendo a Johnson: “Trovão rolante, escreva isso”. A energia bruta da tempestade inspirou uma das letras mais memoráveis da história do AC/DC, complementando perfeitamente o som eletrizante da faixa.
INTENSIDADE
Brian Johnson relembrou a intensidade daquela noite. A música foi escrita às pressas, nascida da energia caótica da tempestade e da urgência no estúdio.
“Hells Bells” tornou-se mais do que apenas uma faixa — tornou-se uma homenagem a Bon Scott. Em 2008, Scott foi homenageado com um monumento em Fremantle, Austrália Ocidental, consolidando seu legado e conexão com a música