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A trilogia mágica de DIO nos anos 80

de Oswaldo M.

Os 3 primeiros álbuns da carreira solo de DIO são irretocáveis. Um dos segredos , sem dúvida ,é o guitarrista Vivian Campbel , que criou riffs e solos inesquecíveis.

Holy Diver (Mercury, 1983)

Uma das estreias clássicas do heavy metal, Holy Diver é uma obra de tamanha bravura e grandiosidade que a revista Sounds declarou enfaticamente: “Ronnie James Dio voltou com tudo”.

Este foi um novo começo para Ronnie, mas seu passado ficou evidente tanto na escolha de dois ex-companheiros de banda (o ex-baixista do Rainbow, Jimmy Bain, e o ex-baterista do Sabbath, Vinny Appice) quanto na atmosfera épica da música. O golpe de mestre do pequeno foi a aquisição do guitarrista Vivian Campbell, de 19 anos, o homem que “colocou o ritmo em Belfast”, dando à banda um toque vital e contemporâneo.

Com sua eletrizante faixa de abertura, Stand Up And Shout, sua assustadora faixa-título e a majestosa Rainbow In The Dark, Holy Diver foi o álbum em que Dio, o cara, pôde realizar plenamente sua visão singular do Heavy Metal.

The Last In Line (Vertigo, 1984)

A eterna luta entre o bem e o mal foi um tema central nas letras de Ronnie desde os primeiros dias do Rainbow, como ilustrado pela cataclísmica faixa-título do segundo álbum do Dio, na qual ele ponderou forças opostas – “o mal ou o divino”, “o anjo ou a besta” – como um homem cuja alma estava em jogo.

The Last In Line foi o primeiro álbum da banda a vender um milhão de cópias e uma continuação digna de Holy Diver. Do exultante We Rock ao fantasticamente exagerado e brilhantemente intitulado Egypt (The Chains Are On), é um material heroico.

Dio – Sacred Heart (Vertigo, 1985)

O terceiro álbum do Dio foi o último a contar com a participação da guitarrista Vivian Campbell, que estrelou brevemente no Whitesnake antes de se estabelecer no Def Leppard. Campbell e Dio se separaram de forma azeda, mas, até o fim, conquistaram grandes feitos juntos. As melhores faixas de Sacred Heart são clássicos genuínos do Dio: dois hinos poderosos, Rock’N’Roll Children e Hungry For Heaven (o riff deste último foi tirado de Baba O’Riley, do The Who), além de uma faixa-título tipicamente monolítica, todas cantadas como só o Dio sabe fazer.

A turnê Scared Heart foi a maior produção teatral do Dio, na qual nosso herói lutou contra um dragão gigante de borracha, causando grande alegria. A imprensa apelidou o dragão de Denzil. Para Vivian Campbell, foi brincadeira demais.

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1 comentário

Moises Melo da Silva julho 10, 2025 - 8:06 am

Roly diver pra mim é o melhor

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