Tenho visto nas , redes sociais ,vários debates acalorados sobre os altos preços dos ingressos dos shows do AC/DC em São Paulo que acontecerão em 2026
Um dos motivos dos preços serem altos é meia- entrada. Com o DOLLAR nas alturas e a meia-entrada , os riscos de fazer evento com atrações internacionais aumentam consideravelmente e, consequentemente, os preços dos ingressos ficam impraticáveis. Está na hora de discutirmos o fim ou uma restrição do perfil de beneficiários da meia-entrada de forma racional pensando em todo o ecossistema de eventos.
O pior de tudo é que banalizaram esse dispositivo de baratear ingressos , complicando os cálculos de quem organiza eventos.
Já vi produtor brasileiro falando que os estrangeiros, ao ouvirem falar da meia-entrada, acham que é conversa mole do produtor. Isso acontece porque muitos cálculos precisam ser feitos na etapa de planejamento e alguns gringos não entendem bem o motivo de existir esse mecanismo
Sabemos que trata-se de um tema complexo , pois isso engloba vários setores da sociedade. Mas não dá mais para fingir que a meia-entrada, hoje, é um problema para os envolvidos em organização de evento. Eventos em grandes arenas são complexos e muito arriscados do ponto de vista financeiro. Muitos dizem que os organizadores lucram muito. Sim, o lucro é grande , mas o risco de realizar eventos assim é gigantesco também. Penso que se a meia entrada fosse menos banalizada, o preço dos ingressos seria mais baixo , pois isso diminui o risco para os organizadores.

2 comentários
Concordo Oswaldo.
Varias leis que protegem os mais vulneráveis são feitas sem analisar os impactos econômicos das medidas. E principalmente qual segmento da sociedade terá que arcar com os custos.
Exato. Temos que pensar, antes de tudo, no ecossistema dos eventos como um todo.