Escutar esse álbum sempre me traz uma boa sensação. O debut da banda foi , ao mesmo tempo, uma benção e uma maldição. Os caras tinham um potencial enorme , mas na minha opinião, o que atrapalhou foi falta de firmeza dos músicos em se posicionarem perante a gravadora e imporem seu estilo. Segue , abaixo ,um pouco da história.
O álbum de estreia autointitulado de Winger, lançado em 10 de agosto de 1988, foi um sucesso imediato, ganhando disco de platina nos Estados Unidos enquanto a banda se beneficiava da ascensão do metal norte-americano dos anos 80. O álbum teve faixas como Seventeen, Madalaine e Headed For A Heartbreak ganhando bastante destaque na MTV americana na época. As músicas foram produzidas por Beau Hill, conhecido por seu trabalho com Ratt e Warrant,
Uma proposta mais séria do que muitas das bandas festivas da Sunset Strip, a banda combinou ganchos melódicos com grande habilidade técnica e uma relutância inicial em aderir ao modelo do gênero – havia sugestões ocasionais de rock progressivo moderno, e Hungry abriu com um seção de cordas.
As críticas foram mistas, mas isso não parecia importar. O álbum foi bem comercialmente e estabeleceu o Winger, mas o sucesso teve um custo.
“Provavelmente crescemos demais com a estreia e a Atlantic Records nos pressionou para lançarmos muito mais sucessos”, disse o guitarrista Reb Beach na época . “Então ficamos conhecidos por ser uma banda de rock festiva, o que é uma chatice, pois não é de onde venho.”
1 comentário
Muitas bandas e artistas sofreram do mesmo mal. Quando chegam às gravadoras normalmente são levados por “produtores” ou divulgadores que teem os interesses mais escusos, fazer grana rápida, por exemplo, ou fazer com que a gravadora gaste o menos possível em marketing e aparelhagem, arranjadores,etc. Daí chegam às cláusulas que os enlaçam pela cintura. Quando se dão conta já estão endividados e nas mãos dos empresários.
No Brasil um punhado de gente boa morreu à míngua tendo enriquecido um punhado de espertalhões. Eu poderia citar ao menos uma dezena deles. Vou falar o nome só de um: AGEPÊ, Antonio Gomes Porfírio. Um dia conto a história dele.